Prefeitura de Votorantim lança projeto para revitalizar a região que, até os anos 1970, abrigava a igreja São João Batista, os bancos, o comércio e que era ponto de encontro da população
Quinta-feira, 15h30. O balconista Eduardo Catini, 56 anos, caminha pela ponte do final da rua Joaquim Fogaça, na Vila Dominguinho, em Votorantim. Em sua memória, lembranças de um passado... que pode voltar.
Lá, na região daquela mesma ponte, entre as décadas de 1950 e 70, tudo era diferente. Era lá que os votorantinenses se encontravam, se divertiam, faziam compras, pagavam contas ou se reuniam em missas, na famosa igreja de São João Batista, que foi engolida pela fatídica enchente do rio Sorocaba em 1982. Lá, era o Centro de Votorantim.
“Lembro-me bem do movimento desta região, da juventude reunida no Jardim Bolacha ou na porta do bar do Arcuri, que recebia gente de várias cidades”, relata Eduardo. “Aqui tinha um coreto charmoso e uma estação de bonde”, recorda.
Era na antiga rua Lacerda Franco, que sumiu do mapa de Votorantim nos anos 1970, que o bar do Arcuri estava instalado. E a estação do bonde ficava no extinto Jardim Bolacha, cujas ruas estão hoje cercadas pelos muros da Fiação Alpina, onde também já funcionou a Fábrica de Tecidos Votorantim.
Foi nos anos 1970, já depois que a cidade se emancipou de Sorocaba, que o antigo centro começou a ser desativado. “O comércio, os bancos, o cartório, os correios foram transferidos para a avenida 31 de Março”, conta o aposentado Arnaldo de Barros, 63. Aliás, antes de se chamar 31 de Março, a avenida, que hoje é uma das principais de Votorantim, chamava-se rua do Comércio.
Depois de quase 40 anos apenas na memória dos moradores mais antigos, o primeiro centro de Votorantim será reconstruído. Pelo menos esta é a ideia do prefeito, Carlos Pivetta. Pelo projeto, os pontos são: o Jardim Bolacha, o coreto e a estação ferroviária.
“Reviver tudo isso seria uma experiência muito boa”, diz Eduardo. E também um resgate à história, a verdadeira identidade de um município.
Quinta-feira, 15h30. O balconista Eduardo Catini, 56 anos, caminha pela ponte do final da rua Joaquim Fogaça, na Vila Dominguinho, em Votorantim. Em sua memória, lembranças de um passado... que pode voltar.
Lá, na região daquela mesma ponte, entre as décadas de 1950 e 70, tudo era diferente. Era lá que os votorantinenses se encontravam, se divertiam, faziam compras, pagavam contas ou se reuniam em missas, na famosa igreja de São João Batista, que foi engolida pela fatídica enchente do rio Sorocaba em 1982. Lá, era o Centro de Votorantim.
“Lembro-me bem do movimento desta região, da juventude reunida no Jardim Bolacha ou na porta do bar do Arcuri, que recebia gente de várias cidades”, relata Eduardo. “Aqui tinha um coreto charmoso e uma estação de bonde”, recorda.
Era na antiga rua Lacerda Franco, que sumiu do mapa de Votorantim nos anos 1970, que o bar do Arcuri estava instalado. E a estação do bonde ficava no extinto Jardim Bolacha, cujas ruas estão hoje cercadas pelos muros da Fiação Alpina, onde também já funcionou a Fábrica de Tecidos Votorantim.
Foi nos anos 1970, já depois que a cidade se emancipou de Sorocaba, que o antigo centro começou a ser desativado. “O comércio, os bancos, o cartório, os correios foram transferidos para a avenida 31 de Março”, conta o aposentado Arnaldo de Barros, 63. Aliás, antes de se chamar 31 de Março, a avenida, que hoje é uma das principais de Votorantim, chamava-se rua do Comércio.
Depois de quase 40 anos apenas na memória dos moradores mais antigos, o primeiro centro de Votorantim será reconstruído. Pelo menos esta é a ideia do prefeito, Carlos Pivetta. Pelo projeto, os pontos são: o Jardim Bolacha, o coreto e a estação ferroviária.
“Reviver tudo isso seria uma experiência muito boa”, diz Eduardo. E também um resgate à história, a verdadeira identidade de um município.
Nenhum comentário:
Postar um comentário