
A Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundada em Paris aos 23 de abril de 1833, por Antônio Frederico Ozanam (hoje Bem-aventurado), e seus companheiros. A finalidade era testemunhar a fé mediante atos concretos de caridade para com o próximo necessitado. Ozanam e Taillandier levaram à casa de um pobre um pouco de lenha para fazer fogo e preparar uma sopa de batatas. Foi o primeiro gesto de caridade destes jovens acadêmicos.
Diante da incerteza sobre quem atender e como assistir, consultaram o professor Emanuel Ba-illy. Ora este conhecia a pessoa e os trabalhos da Irmã Rosalie Rendu, FC, no bairro mais pobre de Paris, Mouffetard. Foi com esta Filha da Caridade que os jovens começaram o aprendizado da caridade, me- diante a visita a domicílio e as primeiras orientações para um exercício efetivo no serviço dos pobres. A pessoa da Ir. Rosalie, a sua expe-riência no contato com as mais diversas categorias de pobres, o seu testemunho de desprendimento e de disponibilidade, incentivaram Ozanam e seus companheiros a empreender esta tarefa de caridade e de promoção humana. Foi assim o início simples e modesto das Conferências Vicentinas.
A atividade da Conferência recebeu apoio e aprovação dos padres e da hierarquia da Igreja. Pois os membros da Conferência se reuniam sob o signo religioso, com respeito e obediência à hierarquia eclesiástica.
Com o seu crescimento e sua expansão fora de Paris e mesmo fora da França, Ozanam esforçou-se por obter a aprovação de Roma, a fim de poder expandir-se em outros países e receber o apoio e a aprovação dos Bispos. E a Providência sorriu para Ozanam, pois ele tinha amizade e correspondência com Dom Bartolomeu Alberto Cappellari, então Prefeito da Congregação da Propagação da Fé (Propaganda Fide). Desde Lyon, Ozanam mantinha contatos com ele e colaborava com esta obra missionária. Em 1831, Dom Bartolomeu A. Cappellari foi eleito Papa e tomou o nome de Gregório XVI. Ozanam e sua esposa Amélia Soulacroix foram agraciados com uma audiência particular do Papa já conhecido há muito tempo.
Por isso, entende-se, porque este mesmo Papa Gregório XVI aprovou o Estatuto das Sociedade de São Vicente de Paulo, com dois Breves: Breve de 10 de janeiro de 1845 e Breve de 12 de agosto do mesmo ano e concedeu as devidas Indulgências próprias para a Sociedade. A aprovação pontifícia reconheceu oficialmente a Sociedade de Vicente de Paulo, como “uma associação de natureza eclesial, mas com caráter leigo, ao serviço da Igreja e da Sociedade”. (Vincentiens aujourd’hui - Animation Vincentienne Nº 79-80, p.48 e Roczniki Wincentynskie, Nº 1, 2003, p. 118). O Breve deu à SSVP plena autonomia na sua organização e na administração dos seus bens patrimoniais, sem nenhuma interferência da hierarquia eclesiástica.
Hoje, a presença da SSVP no mundo, abrange mais de 135 países, atingindo ou ultrapassando um milhão de membros ativos. Os seus membros, leigos católicos de ambos os sexos, adultos, jovens ou adolescentes, tem por objetivo:
- a busca de equilíbrio entre oração e ação (unidade de vida);
- um engajamento pela justiça social;
- um encontro pessoal com os que sofrem, um relacionamento de proximidade;
- realização de diversas atividades em constante adaptação, em colaboração com outros ramos da Família Vicentina ou Entidades afins.
Os seus membros aspiram, em corresponder à sua vocação por uma vida de caridade e de apostolado, isto é: testemunho de sua fé pelo amor pessoal para com os que sofrem. À luz das fontes evangélicas e dos ensinamentos do Vaticano II, e na presença deste mundo atual em que eles assumem a missão como leigos engajados, os vicentinos redefinem a missão própria e as suas aspirações. A SSVP, com todos os seus membros, sentem com a Igreja as novas dimensões da solidariedade universal. Os obstáculos gerados pelas injustiças sociais, as misérias da fome, os sofrimentos do subdesenvolvimento fazem parte da vida dos vicentinos e os interpelam em todos os continentes.
A vocação vicentina não se limita apenas no serviço dos pobres, mas também no conhecimento, aprofundamento e na vivência da espiritualidade vicentina que diz respeito às relações entre a pobreza, a justiça e a caridade. Fala-se hoje que no serviço do próximo e sobretudo dos mais pobres, há uma espécie de “sacramento”que é a proximidade do Cristo sofredor, presente nos pobres.
Lá se situa o centro da espiritualidade vicentina: ela põe à prova aquilo que pode significar a presença de Cristo na Eucaristia, como a sua presença nos pobres.
Diante da incerteza sobre quem atender e como assistir, consultaram o professor Emanuel Ba-illy. Ora este conhecia a pessoa e os trabalhos da Irmã Rosalie Rendu, FC, no bairro mais pobre de Paris, Mouffetard. Foi com esta Filha da Caridade que os jovens começaram o aprendizado da caridade, me- diante a visita a domicílio e as primeiras orientações para um exercício efetivo no serviço dos pobres. A pessoa da Ir. Rosalie, a sua expe-riência no contato com as mais diversas categorias de pobres, o seu testemunho de desprendimento e de disponibilidade, incentivaram Ozanam e seus companheiros a empreender esta tarefa de caridade e de promoção humana. Foi assim o início simples e modesto das Conferências Vicentinas.
A atividade da Conferência recebeu apoio e aprovação dos padres e da hierarquia da Igreja. Pois os membros da Conferência se reuniam sob o signo religioso, com respeito e obediência à hierarquia eclesiástica.
Com o seu crescimento e sua expansão fora de Paris e mesmo fora da França, Ozanam esforçou-se por obter a aprovação de Roma, a fim de poder expandir-se em outros países e receber o apoio e a aprovação dos Bispos. E a Providência sorriu para Ozanam, pois ele tinha amizade e correspondência com Dom Bartolomeu Alberto Cappellari, então Prefeito da Congregação da Propagação da Fé (Propaganda Fide). Desde Lyon, Ozanam mantinha contatos com ele e colaborava com esta obra missionária. Em 1831, Dom Bartolomeu A. Cappellari foi eleito Papa e tomou o nome de Gregório XVI. Ozanam e sua esposa Amélia Soulacroix foram agraciados com uma audiência particular do Papa já conhecido há muito tempo.
Por isso, entende-se, porque este mesmo Papa Gregório XVI aprovou o Estatuto das Sociedade de São Vicente de Paulo, com dois Breves: Breve de 10 de janeiro de 1845 e Breve de 12 de agosto do mesmo ano e concedeu as devidas Indulgências próprias para a Sociedade. A aprovação pontifícia reconheceu oficialmente a Sociedade de Vicente de Paulo, como “uma associação de natureza eclesial, mas com caráter leigo, ao serviço da Igreja e da Sociedade”. (Vincentiens aujourd’hui - Animation Vincentienne Nº 79-80, p.48 e Roczniki Wincentynskie, Nº 1, 2003, p. 118). O Breve deu à SSVP plena autonomia na sua organização e na administração dos seus bens patrimoniais, sem nenhuma interferência da hierarquia eclesiástica.
Hoje, a presença da SSVP no mundo, abrange mais de 135 países, atingindo ou ultrapassando um milhão de membros ativos. Os seus membros, leigos católicos de ambos os sexos, adultos, jovens ou adolescentes, tem por objetivo:
- a busca de equilíbrio entre oração e ação (unidade de vida);
- um engajamento pela justiça social;
- um encontro pessoal com os que sofrem, um relacionamento de proximidade;
- realização de diversas atividades em constante adaptação, em colaboração com outros ramos da Família Vicentina ou Entidades afins.
Os seus membros aspiram, em corresponder à sua vocação por uma vida de caridade e de apostolado, isto é: testemunho de sua fé pelo amor pessoal para com os que sofrem. À luz das fontes evangélicas e dos ensinamentos do Vaticano II, e na presença deste mundo atual em que eles assumem a missão como leigos engajados, os vicentinos redefinem a missão própria e as suas aspirações. A SSVP, com todos os seus membros, sentem com a Igreja as novas dimensões da solidariedade universal. Os obstáculos gerados pelas injustiças sociais, as misérias da fome, os sofrimentos do subdesenvolvimento fazem parte da vida dos vicentinos e os interpelam em todos os continentes.
A vocação vicentina não se limita apenas no serviço dos pobres, mas também no conhecimento, aprofundamento e na vivência da espiritualidade vicentina que diz respeito às relações entre a pobreza, a justiça e a caridade. Fala-se hoje que no serviço do próximo e sobretudo dos mais pobres, há uma espécie de “sacramento”que é a proximidade do Cristo sofredor, presente nos pobres.
Lá se situa o centro da espiritualidade vicentina: ela põe à prova aquilo que pode significar a presença de Cristo na Eucaristia, como a sua presença nos pobres.
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